A candidatura de Francisco Lima aparece para Valença num momento muito interessante de sua história. Pela primeira vez, diante da cassação de um prefeito eleito, temos a oportunidade de rediscutir nossos rumos, corrigindo-os.
O “oba-oba” geral fala em união. Mas que união é essa e com que interesses ela é pregada? Todos os discursos vão num mesmo sentido e mantém a idéia de que, em algum momento, um milagreiro qualquer irá nos salvar de um destino trágico que nos assombra caso esse “milagreiro”, paladino da unificação, não seja eleito.
Mas nesse mesmo instante em que vários interesses particulares se travestem de vontade coletiva, alguém ousa falar e fazer diferente. É Francisco Lima esse alguém.
Ele aponta a poesia como o jeito de formatar o sonho. Acredita nela como a maneira de dizer as coisas e apontar imagens, projetos, o novo! Entende ser ela o fermento da sensibilidade necessária que nos fará caminhar, buscando fazer do utópico a cidade viva e sadia na qual viveremos o futuro!
Francisco aponta o pão que nos falta e é mascarado pelos discursos vazios e indiferentes como algo a ser perseguido e garantido na luta diária e concreta do povo trabalhador. Pão que nos faz companheiros na luta e no suporte dos fardos. Luta que aduba o solo onde florescem outros sonhos, com os quais alimentaremos nossos filhos e netos.
Francisco é, então, o resgate da poesia, do dividir o pão e da concretude de nossa luta na busca da cidade feliz que queremos.
Gilson Luiz Gabriel - professor da rede pública de ensino de Valença - http://www.filosofarcecbg.blogspot.com/
3 comentários:
Chico, gostei muito desta ideia, Pão, poesia e Luta. Acho que este é o caminho. Vamos juntos nesta luta por pão e poesia.
Grande abraço
Quem tem o apoio do professor Gilson também tem o meu. Avança Chico!
Por Pão, poesia e luta, ou melhor, lutar por pão e poesia. Chico, 50, com certeza!
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